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O povo da Barra do Ceará tem visto crescer nos últimos meses a violência nas suas ruas. Muitas áreas invadidas tem virado ´território´ do tráfico de drogas e de assassinatos
São
locais onde a PM tem enfrentado, nos últimos dias, resistência de moradores no
combate ao tráfico. 27 casos de
Homicidios ocorreram somente na Barra do Ceará desde o começo do ano.
Na
Barra do Ceará, a invasão ao antigo prédio da fábrica Villejack virou a Favela
Gueto, onde traficantes contam com a ajuda dos moradores até para fazer
barricada e impedir a entrada da Polícia
Barra do Ceará e Jangurussu
tornaram-se, nos últimos meses, uma das principais ´dores de cabeça´ para as
autoridades da Segurança Pública na Capital. Nestes dois bairros de Fortaleza,
áreas invadidas agora são locais de persistente tráfico de drogas que, aliado à
circulação de armas de fogo ilegais e a presença de ex-presidiários e fugitivos
da Justiça, vem contribuindo para aumentar os índices de assassinatos
praticados pelo tráfico contra jovens e adolescentes
Foi a partir dessa constatação
que a SSPDS determinou à Polícia Militar intensificar as operações de
´saturação´ e ocupação nas duas comunidades. Na Barra do Ceará, dois pontos
considerados críticos estão sendo vigiados diuturnamente pela PM.
Gangues
Um desses pontos é o Morro de São Tiago, na Comunidade das Goiabeiras (Barra do Ceará). Ali, gangues rivais de traficantes vêm patrocinando cenas de violência e tornando os moradores reféns do terror na Favela do ´Inferninho´ e na Comunidade Vila do Mar. Duas gangues, denominadas de ´Ratos da Barra´ e ´Diabos do Polo´, já travaram diversos tiroteios. O último, ocorreu há dez dias e deixou o saldo trágico de três pessoas mortas e outras duas baleadas.
Gueto
O segundo local que preocupa a
Polícia ainda na Barra do Ceará e a Favela do Gueto, que, na verdade, se trata
de uma ocupação ilegal de dezenas de famílias de sem-teto no terreno onde antes
funcionavam a indústria de roupas Villejack, na esquina das avenidas Francisco
Sá e Senador Roberto Kennedy, na Zona Oeste da cidade.
Naquela invasão, a Polícia já
registrou diversos crimes de morte, neste ano, e vem encontrando dificuldades
para controlar a segurança, já que os ´invasores´ tornaram-se aliados dos
traficantes. Drogas e armas estão escondidas no lugar, onde a Polícia já fez
diversas prisões.
Na noite da última quinta-feira, os moradores montaram até uma barricada para impedir que os carros da Polícia entrassem no local. "Somente as nossas motos e o policiamento à pé tiveram como entrar ali", contou o comandante do 5º BPM, tenente-coronel Francisco Souto, que estavam à frente de uma operação batizada de ´Bairros Seguros´, que tenta reverter a escalada dos homicídios na RMF.
Em duas semanas de operação da PM
em diversos bairros da Capital, mais de 20 armas foram apreendidas na RMF.
Moradores acabam reféns do crime
“Saiam daqui, vão embora senão
eles vão atirar em vocês. Esse negócio aí de Reportagem e nada é a mesma coisa
pra eles. Vão embora, senão eles vão começar a atirar!”
A advertência foi feita por um
morador da Favela do Gueto, na Barra do Ceará, aos repórteres do Diário do
Nordeste, na semana passada, quando a equipe foi ao local especificamente
fotografar a entrada da comunidade onde, no dia anterior, os moradores montaram
uma barricada com paus, pedras e até um sofá velho, para impedir ou, ao menos,
dificultar a entrada da Polícia no local.
Crimes
As palavras do morador da favela aos jornalistas traduz o clima reinante naquele local. Por vários anos, o terreno onde estava instalada a fábrica de roupas jeans Villejack ficou preservado, mesmo após a empresa entrar em desativação.
As palavras do morador da favela aos jornalistas traduz o clima reinante naquele local. Por vários anos, o terreno onde estava instalada a fábrica de roupas jeans Villejack ficou preservado, mesmo após a empresa entrar em desativação.
No entanto, há cerca de três
anos, o local foi invadido e se transformou num ajuntamento de barracos, depois
transformados em pequenas casas de alvenaria. O amontoado de casebres, com
becos para todos os lados, ajudou aos traficantes a se instalarem ali.
O comandante da 3ª Companhia do
5º BPM (Pirambu), major PM Marden Oliveira, tem determinado a seus policiais
realizarem constantes batidas no local. Equipes do Batalhão de Rondas
Intensivas e Ostensivas (BpRaio) também fazem constantes incursões com o apoio
do Comando Tático Motorizado (Cotam), mas a dificuldade de localizar as armas e
drogas dos traficantes é presente.
“Estamos realizando operações permanentes não apenas lá, mas em outras áreas de risco, buscando fazer o desarmamento e apreender entorpecentes”, conta o comandante do 5º BPM, tenente-coronel Francisco Souto, responsável pelo policiamento em mais de 120 bairros da Capital cearense.
Armamento e crack são apreendidas na favela
No mês passado, uma grande
operação desencadeada na Favela do Gueto (Barra do Ceará) pela Delegacia de
Narcóticos (Denarc) e Departamento de Polícia Especializada (DPE) resultou numa
expressiva apreensão de armas de fogo de grosso calibre - como escopetas de
calibre 2 e pistolas Ponto 40 - além de drogas, munição de diversos tipos e
motocicletas roubadas que eram usadas no vai-e-vem dos ´aviões´ do tráfico
naquela zona da cidade.
Segundo a Polícia, a dificuldade de entrar no local tem favorecido os traficantes na hora das operações. Eles conseguem fugir ou se escondem nas casas dos moradores e ali ficam até a Polícia ir embora. Também ficou constatado pela equipe da Denarc que motos roubadas nas ruas de Fortaleza são levadas para o Gueto e ´desmanchadas´.
Os moradores montaram uma barricada com paus,
pedras e até um sofá velho, para impedir ou, ao menos, dificultar a entrada da
Polícia no local. Segundo a Polícia, a dificuldade de entrar no local tem favorecido os traficantes na hora das operações. Eles conseguem fugir ou se escondem nas casas dos moradores e ali ficam até a Polícia ir embora. Também ficou constatado pela equipe da Denarc que motos roubadas nas ruas de Fortaleza são levadas para o Gueto e ´desmanchadas´.
Crimes
As palavras do morador da favela aos jornalistas traduz o clima reinante naquele local. Por vários anos, o terreno onde estava instalada a fábrica de roupas jeans Villejack ficou preservado, mesmo após a empresa entrar em desativação.
No entanto, há cerca de três anos, o local foi invadido e se transformou num ajuntamento de barracos, depois transformados em pequenas casas de alvenaria. O amontoado de casebres, com becos para todos os lados, ajudou aos traficantes a se instalarem ali.
O comandante da 3ª Companhia do 5º BPM (Pirambu), major PM Marden Oliveira, tem determinado a seus policiais realizarem constantes batidas no local. Equipes do Batalhão de Rondas Intensivas e Ostensivas (BpRaio) também fazem constantes incursões com o apoio do Comando Tático Motorizado (Cotam), mas a dificuldade de localizar as armas e drogas dos traficantes é presente.
“Estamos realizando operações permanentes não apenas lá, mas em outras áreas de risco, buscando fazer o desarmamento e apreender entorpecentes”, conta o comandante do 5º BPM, tenente-coronel Francisco Souto, responsável pelo policiamento em mais de 120 bairros da Capital cearense.
Armamento e crack são apreendidas na favela
No mês passado, uma grande operação desencadeada na Favela do Gueto (Barra do Ceará) pela Delegacia de Narcóticos (Denarc) e Departamento de Polícia Especializada (DPE) resultou numa expressiva apreensão de armas de fogo de grosso calibre - como escopetas de calibre 2 e pistolas Ponto 40 - além de drogas, munição de diversos tipos e motocicletas roubadas que eram usadas no vai-e-vem dos ´aviões´ do tráfico naquela zona da cidade.
Segundo a Polícia, a dificuldade de entrar no local tem favorecido os traficantes na hora das operações. Eles conseguem fugir ou se escondem nas casas dos moradores e ali ficam até a Polícia ir embora. Também ficou constatado pela equipe da Denarc que motos roubadas nas ruas de Fortaleza são levadas para o Gueto e ´desmanchadas´.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1129951
De acuerdo con la Policía, la dificultad de entrar en estos lugares ha favorecido mucho a los traficantes en la hora de las operaciones policiales. Ellos consiguen huir o se esconden en las casas de los moradores y allí se quedan escondidos hasta que la policía se va. También ha quedado constatado por el equipo de DENARC que las motos robadas en las calles de Fortaleza son llevadas allí para el desguace.
NOTICIA EN ESPAÑOL
Crece la violéncia en la Barra de Ceará.
El pueblo de La Barra de Ceará ha visto
crecer en los últimos meses la violencia
en sus calles. Muchas áreas invadidas se han convertido en territorio de
tráfico de drogas y lugar de asesinatos.
Son lugares donde la Policía Militar ha tenido que
enfrentar en los últimos días, resistencia de los propios moradores en su lucha
contra el tráfico. 27 casos de homicidio ocurrieron en la Barra de Ceará desde
el comienzo del año.
En la Barra de Ceará, la
invasión en el terreno de la fábrica Villejack se ha convertido en la
Favela Gueto, donde los traficantes son
ayudados por los moradores haciendo barricadas para impedir la entrada de la
policía.
La
Barra de Ceará y Jangurussu, han sido en los últimos meses, una de las mayores
dolores de cabeza de las autoridades de la Seguridad Pública en la capital.
Estos dos barrios de Fortaleza, que son áreas invadidas, ahora son locales de
persistente tráfico de drogas que, aliado a la circulación de armas de fuego
ilegales y a la presencia de ex presidiarios y fugitivos de la justicia,
contribuyen para aumentar los índices de
asesinatos cometidos por el tráfico contra jóvenes y adolescentes.
Ha sido a partir de esta constatación que
la Secretaría de la Seguridad Pública y Defensa Social (SSPDS) mandó a la
Policía Militar intensificar sus operaciones de saturación e ocupación en las
dos comunidades. En la Barra de Ceará, hay dos puntos considerados críticos que
están siendo vigilados día y noche por la Policía Militar.
Gangues o Pandillas
Uno de esos
puntos críticos es el Morro de Santiago, en la Comunidad de las ‘Goiabeiras’.
Alli, las cuadrillas rivales de traficantes vienen realizando escenas de
violencia brutal y dejando a los moradores rehenes del terror en la llamada
‘Favela del Infierniño’. Lo mismo acontece en la ‘Comunidad Villa del Mar’. Dos
pandillas llamadas ‘Ratones de la Barra’
y ‘Diablos del Polo’ realizan tiroteos entre ellos casi todos los
días. El último ocurrió hace diez días y
dejó el saldo trágico de tres personas
muertas y dos heridas.
Gueto
El segundo local que es una preocupación
constante para la Policía en la Barra de Ceará
es la Favela del Gueto. En realidad, se trata de una ocupación ilegal de
decenas de familias sin techo que invadieron el terreno donde funcionaba la
fábrica de ropas Villejack, en el entroncamiento de las calles Francisco Sá y
Senador Robert Kennedy, en la zona Oeste de la ciudad.
En esa favela, la Policía ya registró
diversos crímenes de muerte en lo que va de año y encuentra muchas dificultades
para controlar la seguridad, ya que los propios moradores son aliados de los
traficantes. Drogas y armas están escondidas en ese lugar, La policía ya ha
hecho diversas prisiones.
En la noche del último
jueves, los moradores hicieron una barricada para impedir que los coches de la
policía pudieran entrar. ‘Solamente nuestras motos y el personal de a pie
pudieron entrar allí,’ cuenta el comandante del 5º Batallón de la Policía
Militar, Teniente-Coronel Francisco Souto, que estaba al frente de la operación
llamada “Barrios Seguros”, que quiere reverter la escalada de homicidios en la
Región Metropolitana de Fortaleza.
En dos semanas de
operación de la Policía Militar en varios barrios de la Capital, se han encontrado más de 20 armas.
Moradores se tornan rehenes del crímen
“!Salgan de aquí, fuera! Si no ellos van a
disparar contra vosotros. Ese negocio de periodistas y nada es la misma cosa
para ellos. Salgan de aquí, si no ellos van a disparar contra vosotros.”
Esta advertencia fue hecha por un morador
de la Favela del Gueto, en la Barra de Ceará, a los periodistas del Diario del
Nordeste, en la semana pasada, cuando el equipo del periódico fue al local para
fotografiar el lugar, donde el día anterior los moradores habían montado una
barricada con palos, piedras y hasta un sillón viejo para impedir o al menos
dificultar la entrada de la policía en el lugar.
Crímenes
Las palabras de los moradores de la Favela a los periodistas traducen el clima que reina el aquel lugar. Por muchos años, el terreno donde estaba instalada la fábrica de ropas jeans Villejack estuvo preservado aunque la empresa ya había desactivado la fábrica.
Las palabras de los moradores de la Favela a los periodistas traducen el clima que reina el aquel lugar. Por muchos años, el terreno donde estaba instalada la fábrica de ropas jeans Villejack estuvo preservado aunque la empresa ya había desactivado la fábrica.
Sin embargo, hace tres o cuatro años, el
local fue invadido y se transformó en un favela de chabolas miserables, después
transformadas en pequeñas casas de alvenaría. Ese monte de casuchas, con
callejas para todos los lados, ha ayudado a los traficantes a instalarse allí
mismo.
El comandante de la 3º Compañía del 5ºBPM del barrio Pirambu, el mayor PM Marden Oliveira, ha determinado a
sus policías que realicen constantes batidas en ese local. Equipos del Batallón
de Rondas Intensivas y Ostensivas (BPRAIO) también hacen constantes incursiones
con el apoyo del Comando Táctico Motorizado (COTAM), pero la dificultad de
localizar las armas y las drogas de los traficantes sigue la misma.
“Estamos realizando operaciones permanentes
no solo allí, sino en otras áreas de riesgo, buscando desarmarlos y quitarles
las drogas”, cuenta el Comandante del 5º BPM, Teniente-Coronel Francisco Souto,
responsable por el policiamento de más de 120 barrios de la Capital de Ceará.
Armamento y
Crack son aprendidos en la Favela
En el mes pasado, una grande operación se
desencadenó en la Favela del Gueto por la Policía de Narcóticos y el
Departamento de Policía Especializada. El resultado fue una expresiva
aprehensión de armas de fuego de grueso calibre – como escopetas de calibre 12
y pistola Punto 40 – además de drogas, munición de diversos tipos y
motocicletas que habían sido robadas y eran usadas en el va-y-ven de los
aviones ( como llaman a los menores de edad que prestan servicios a los
traficantes) del tráfico en aquella zona de la ciudad.
De acuerdo con la Policía, la dificultad de entrar en estos lugares ha favorecido mucho a los traficantes en la hora de las operaciones policiales. Ellos consiguen huir o se esconden en las casas de los moradores y allí se quedan escondidos hasta que la policía se va. También ha quedado constatado por el equipo de DENARC que las motos robadas en las calles de Fortaleza son llevadas allí para el desguace.
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